Fontes NASA, Amaury Augusto de Almeida, astrônomo do Instituto de Astronomia, Geofísica, Ciências Atmosféricas da USP, Denis Zogbi, astrônomo e secretário geral do Clube de Astronomia de São Paulo.
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Cinco textos paradidáticos
Fontes NASA, Amaury Augusto de Almeida, astrônomo do Instituto de Astronomia, Geofísica, Ciências Atmosféricas da USP, Denis Zogbi, astrônomo e secretário geral do Clube de Astronomia de São Paulo.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Um desses três textos estará na avaliação parcial do 4º bimestre
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Um vivo entre os mortos
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Após publicar sua historinha copie o link da historinha. Exemplo: http://Pixton.com/ic:9qsvejq0
Acesse seu e-mail. (Hotmail, Gmail, Bol).
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Na caixa de entrada do seu e-mail envie um e-mail aos professores Kennedy e Ana Paula.
Kennedy: prof.kennedymachado@gmail.com
Ana Paula: anacgpb@gmail.com
No email cole o link da historinha e envie aos professores.
sábado, 14 de maio de 2011
quarta-feira, 11 de maio de 2011
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Eis o texto da avaliação de recuperação do 1º bimestre
Por que o mar tanto chora
1 Era uma vez uma rainha que estava casada havia muito tempo e nunca tivera um filho. “Meu Deus, permita que eu engravide, nem que seja para dar à luz uma serpente”, ela rezava noite e dia. Até que por fim Deus ouviu sua prece e lhe concedeu uma filha, que nasceu com uma cobra enrolada no pescoço.
A princesa recebeu o nome de Maria e, assim que aprendeu a falar, chamou a cobra de Dona Labismina. As duas eram grandes amigas. Passeavam muito pela praia, nadavam juntas, brincavam. Às vezes, Maria deixava Dona Labismina mergulhar sozinha, mas, se ela demorava a voltar, punha-se a chorar em grande aflição.
Um dia, a cobra entrou no mar e desapareceu. Antes, porém, disse à princesa que, se estivesse em perigo, bastaria chamá-la.
Anos depois, a rainha de um país vizinho adoeceu. Quando estava prestes a morrer, tirou um anel do dedo e o entregou ao rei, seu marido, dizendo-lhe: “Se você se casar de novo, escolha uma princesa em cujo dedo caiba este anel direitinho”.
5 Tão logo ficou viúvo, o rei, que era um homem velho, feio e rabugento, resolveu procurar uma noiva. Mandou o anel para todas as princesas do mundo experimentarem, e ele não coube em nenhum dedo.
Então descobriu que uma princesa ainda não o experimentara: Maria. Foi visitá-la em seu palácio e sem a menor dificuldade colocou-lhe o anel no dedo. Maria não queria se casar com aquele homem horroroso, mas seus pais exultaram, pois o viúvo era imensamente rico.
O casamento foi marcado para breve. A pobre noiva, desesperada, chorou dias a fio, até que se lembrou do que Dona Labismina lhe dissera ao se despedir. Foi então para a praia, chamou sua amiga fiel e lhe contou o que estava acontecendo. “Não se preocupe”, a cobra falou. “Diga ao rei que só se casará com ele se lhe der um vestido da cor da mata com todas as flores.”
Maria fez exatamente como Dona Labismina recomendou. O velho ficou muito aborrecido, mas, como estava encantado com a beleza da noiva, prometeu que lhe daria o tal vestido. Demorou bastante tempo, porém acabou cumprindo a palavra.
“E agora, o que vou fazer?”, a princesa perguntou a cobra. “Diga-lhe que só se casará com ele se lhe der um vestido da cor do mar com todos os peixes”, respondeu a boa amiga.
10 O rei se aborreceu ainda mais, porém fez de tudo para atender à exigência da noiva. E lá se foi Maria novamente pedir socorro a Dona Labismina. “Diga-lhe que só se casará com ele se lhe der um vestido da cor do céu com todas as estrelas”, recomendou a cobra.
Ao tomar conhecimento desse novo capricho, o rei ficou terrivelmente irritado, mas, como nas outras vezes, prometeu satisfazê-lo e não deixou de cumprir a promessa.
Desesperada, a princesa correu para a praia, onde sua fiel amiga já a esperava, com um barco a postos. “Fuja, depressa!”, disse-lhe Dona Labismina. “Este barco a levará para um reino distante, onde você se casará com o filho do rei. No dia do seu casamento, vá até a praia e me chame três vezes, para que meu encantamento se rompa e eu também seja princesa.”
Maria partiu e, conforme a cobra informara, foi ter a um reino distante. Sem recursos para se manter, dirigiu-se ao palácio e pediu emprego. Encarregaram-na de cuidar do galinheiro.
Pouco depois, realizou-se na cidade uma grande festa anual, que durava três dias. A família real e os fidalgos da corte saíram para festejar com o povo. Maria recebeu ordens de ficar com as galinhas, porém, assim que se viu sozinha, pôs seu vestido da cor da mata com todas as flores, pediu a Dona Labismina uma linda carruagem e também foi à festa.
15 Todos os que viram se maravilharam com sua beleza, principalmente o filho do rei, mas ninguém a reconheceu. Maria se divertiu por algumas horas e voltou para o palácio. Estava em seu canto, toda esfarrapada, quando o príncipe chegou. “Você viu aquela beldade?”, o rapaz perguntou à mãe ao descer da carruagem. “Não acha que se parecia com a moça que cuida de nosso galinheiro?” A rainha franziu a testa, surpresa: “Imagine! A moça do galinheiro vive suja e maltrapilha...”
O príncipe deixou os pais entrarem e foi falar com Maria. “Hoje vi lá na festa uma jovem muito parecida com você...” Corando até a alma, a pobrezinha murmurou: “Por favor, Alteza, não zombe de mim!”
No dia seguinte, depois que todos saíram, Maria pôs seu vestido da cor do mar com todos os peixes e foi se divertir um pouco.
Perdidamente apaixonado, o filho do rei perguntou a uns e outros quem era aquela beleza, mas ninguém soube lhe dizer.
No terceiro dia de festa, Maria usou seu vestido azul da cor do céu com todas as estrelas e, quando ia se retirar, recebeu do príncipe uma jóia.
20 Encerrados os festejos, o filho do rei caiu numa tristeza de dar pena. Passava o tempo todo na cama, suspirando, e se recusava a comer. Sem saber mais o que fazer, a rainha ordenou à moça do galinheiro que preparasse uma canja bem suculenta. Maria obedeceu sem pestanejar e, antes de mandar a tigela de canja para o príncipe, colocou dentro o presente que ele lhe dera. Ao tomar a primeira colherada, o rapaz encontrou a jóia e saltou da cama, gritando: “Estou curado! Minha amada é a moça do galinheiro!”
A rainha chamou Maria, que se apresentou usando o vestido da cor do céu e naquele mesmo dia se casou com o príncipe.
Zonza de felicidade, a jovem se esqueceu de ir até a praia e chamar três vezes por sua fiel amiga. Assim, Dona Labismina nunca se libertou de seu encantamento, e é por isso que o mar tanto chora.
PHILIP, Neil (org.). Volta ao mundo em 52 histórias. Tradução de Hildegard Feist. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1998. p.46-9.
quarta-feira, 30 de março de 2011
VARIAÇÃO LINGUÍSTICA
Cada pessoa traz em si uma série de características que se traduzem no seu modo de se expressar: a região onde nasceu, o meio social em que foi criada e/ou em que vive, a profissão que exerce, a sua faixa etária, o seu nível de escolaridade.
Os exemplos a seguir ilustram esses diferentes tipos de variação.
- a região onde nasceu (variação regional) - aipim, mandioca, macaxeira (para designar a mesma raiz); tu e você (alternância do pronome de tratamento e da forma verbal que o acompanha); vogais pretônicas abertas em algumas regiões do Nordeste; o s chiado carioca e o r porta entre os paulistas do interior...
- o meio social em que foi criada e/ou em que vive; o nível de escolaridade (no caso brasileiro, essas variações estão normalmente inter-relacionadas (variação social) : substituição do l por r (crube, pranta, prástico); eliminação do d no gerúndio (correndo/correno;
- a profissão que exerce: linguagem médica (ter um infarto / fazer um infarto); jargão policial ( elemento / pessoa; viatura / camburão);
- a faixa etária: irado, sinistro (termos usados pelos jovens para elogiar, com conotação positiva, e pelos mais velhos, com conotação negativa).
VARIAÇÃO REGIONAL
Nesta dimensão, incluem-se as diferenças lingüísticas observadas entre pessoas de regiões distintas, onde se fala a mesma língua. Exemplos claros desta variação são as diferenças encontradas entre os diversos países de língua portuguesa (Brasil, Portugal, Angola, por exemplo) ou entre regiões do Brasil (região sul, com os falares gaúcho, catarinense, por exemplo, e região nordeste, com os falares baiano, pernambucano, etc.).
Nesse tipo de variação, as diferenças mais comuns são as que encontramos no plano fonético (pronúncia, entonação) e no plano lexical (uso de palavras distintas para designar o mesmo referente, palavras com sentidos que variam de uma região para outra).
VARIAÇÃO SOCIAL / PROFISSIONAL
Sob esse ponto de vista, os dialetos correspondem às variações que existem em função da classe social a que pertencem os indivíduos. Incluem-se neste tipo de variedade lingüística os jargões profissionais (linguagem dos advogados, dos locutores de futebol, dos policiais, etc.) e as gírias, que identificam muitos grupos sociais. Na sociedade, os dialetos sociais podem ter um papel de identificação, pois é através deles que os diferentes grupos se reconhecem e até mesmo se protegem em relação aos demais.
VARIAÇÃO DE CARÁTER ETÁRIO
Essas diferenças correspondem ao uso da língua por pessoas de diferentes faixas etárias, fazendo com que, por exemplo, uma criança apresente uma linguagem diferente da de um jovem, ou de um adulto. Ao longo da vida, as pessoas vão alternando diferentes modos de falar conforme passam de uma faixa etária a outra.
VARIAÇÃO SITUACIONAL
O segundo tipo de variedade que as línguas podem apresentar diz respeito ao uso que se faz da língua em função da situação em que o usuário e o interlocutor estão envolvidos.
Para se fazer entender, qualquer pessoa precisa estar em sintonia com o seu interlocutor e isto é facilmente observável na maneira como nos dirigimos, por exemplo, a uma criança, a um colega de trabalho, a uma autoridade. Escolhemos palavras, modos de dizer, para cada uma dessas situações. Tentar adaptar a própria linguagem à do interlocutor já é realizar um ato de comunicação. Pode-se dizer que o nível da linguagem deve se adaptar à situação.
GRAU DE FORMALISMO
No seu dia-a-dia, o usuário da língua entra em contacto com diferentes interlocutores e em diferentes situações sociais. Para garantir maior eficácia nessa interação, precisa estar atento ao grau de formalismo de sua linguagem. O grau de formalismo se manifesta em diferentes níveis de construção do enunciado.