segunda-feira, 31 de maio de 2010
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Os três textos que seguem falam sobre o mesmo assunto: a aventura que viveu o nadador Martin Strel. Boa leitura!
Martin Strel vence Amazonas nadando 5268 km em 66 dias
por
Jorge Alves Barata10 Abril 2007
"Quando era menino, apanhei bastante dos meus pais e dos professores. Isso, sem dúvida, contribuíu para a minha capacidade de ignorar a dor e aguentar." Martin Strel, o eslovelo nadador de "maratonas", que domingo concluiu a travessia de 5 268 km pelo rio Amazonas, iniciada a 1º de Fevereiro, em Atalaya, no Peru, apresentou esta explicação simplista, para justificar a sua capacidade de superar um desafio desta envergadura.
Especialista na natação de longas distâncias desde 1978, Strel aprendeu a nadar aos seis anos, precisamente num rio próximo de casa, mas apenas nos últimos anos assinou as suas maiores conquistas (Danúbio, Mississipi, Paraná, Yangtzé). A travessia do Amazonas foi, aos 52 anos, o maior desafio da sua vida, confessa o nadador, submetido aos cuidados da equipe médica que o acompanhou ao longo dos 5 268 km, em que resistiu ao cansaço e aos predadores naturais do rio, como piranhas, peixes elétricos ou jacarés.
Cumprindo uma média de 80 km diários, Strel nadou, domingo, os 27 km finais da última etapa, em sofrimento, completamente esgotado e obrigado a enfrentar grandes ondas e chuva. Foi recebido em festa na Estação das Docas, em Belém do Pará.
TEXTO 2
Esloveno é internado após terminar travessia a nado do rio Amazonas
Plantão | Publicada em 08/04/2007 às 16h48m
Agências internacionais
BELÉM - Depois de lutar contra fortes chuvas, crocodilos, piranhas e problemas de saúde, o esloveno Martin Strel. de 52 anos, conseguiu realizar uma incrível façanha neste domingo: o nadador bateu seu próprio recorde ao atravessar o rio Amazonas, o maior do mundo, completando a travessia entre o rio Atalaya, no Peru, e o oceano Atlântico, em Belém. Foram 5.268 km percorridos a nado em 66 dias. Strel foi recebido em Belém por milhares de pessoas e logo após deixar o rio, foi levado para um hospital.
Conhecido como o "homem-peixe", Martin começou sua aventura no dia 1º de fevereiro em Atalaya, no Peru, e terminou a longa jornada em Belém. O nadador sofreu muito durante o percurso, mas estava determinado a terminar a empreitada. Com 11kg a menos, queimaduras de segundo grau, crises de enjoo e até alucinações, ele atravessou a linha de chegada quatro dias antes do previsto.
Na fase final da extenuante prova, Strel vinha nadando seis horas e descansando seis. Na sexta-feira, foi retirado do rio pelo filho Borut e o resto da equipe. Com dificuldades de ficar em pé, foi aconselhado pelo médico a desistir. Mas Strel insistiu em nadar até Belém, como previsto.
Herói nacional em seu país, Strel dedicou a travessia à preservação da floresta amazônica. Além disso, o nadador gostaria de aumentar a conscientização das pessoas sobre o Mal de Alzheimer, entre outras doenças neurodegenerativas.
Com o fim do percurso, o esloveno garantiu mais um recorde no Guinness Book. Em 2000, ele percorreu os 3.004 km do Rio Danúbio, na Europa, em 58 dias. No ano seguinte, no mesmo Danúbio, nadou sem parar 504 km por 84 horas e dez minutos. Em 2002, foi a vez do Rio Mississipi, nos EUA, quando nadou 3.797 km em 68 dias. Dois anos depois, atravessou os 4.003 km do Rio Yangtze, na China. Strel também se tornou o primeiro homem a nadar os 1.939 km do rio Paraná, que forma fronteira entre Argentina, Brasil e Paraguai, em 2003.
TEXTO 1
Aventura
5 430 quilômetros a nado
Esse será o desafio do atleta esloveno Martin Strel ao percorrer o Rio Amazonas da nascente à foz
Rafael Corrêa
O mundo dos superatletas é feito de proezas que desafiam os limites do corpo e deixam espantadas as pessoas comuns. O nadador esloveno Martin Strel faz parte desse time de esportistas de desempenho excepcional. Conhecido como homem-peixe, sua especialidade é nadar pelos rios de ponta a ponta. Nesta quinta-feira, Strel dá início à mais ambiciosa de suas aventuras. Ele vai atravessar o Rio Amazonas desde o Peru, onde ainda se chama Apurimac e recebe a neve derretida da cordilheira andina, até Belém do Pará, aonde deverá chegar no dia 11 de abril. Concluída a façanha, terá nadado 5.430 quilômetros em setenta dias, parando apenas para almoçar e dormir de três a quatro horas por noite. A cada dia ele vai nadar uma média de 78 quilômetros, cinco vezes a extensão da Ponte Rio–Niterói. No caminho, enfrentará redemoinhos traiçoeiros, águas infestadas de piranhas, tubarões que vivem em água doce e, é claro, a célebre pororoca, que forma ondas de até 4 metros na foz do Amazonas.
"Essa é a travessia mais radical que já fiz. Sei que corro riscos, mas é o sonho de minha vida", disse Strel a VEJA antes de embarcar para o Peru. À primeira vista, pode-se duvidar que Strel – 52 anos, 1,85 metro de altura, 111 quilos e barriga saliente – tenha o físico ideal para um desafio desse porte. Mas seu currículo é impressionante. Em 2000, ele superou os 3.000 quilômetros que separam a nascente e a foz do Rio Danúbio, no continente europeu. Dois anos depois, nadou 3 800 quilômetros no Rio Mississippi, o maior dos Estados Unidos. Em 2004, o atleta atravessou 4.000 quilômetros no Yang Tsé, o mais comprido rio da China. Seus feitos esportivos são comparáveis aos de outro superatleta, o corredor grego Yiannis Kouros, que detém o recorde de correr 1.036 quilômetros em seis dias. Para planejar sua nova odisseia, Strel visitou três vezes a região amazônica. Conversou com moradores ribeirinhos e autoridades locais sobre os perigos do rio e se certificou das providências que seriam necessárias para a viagem.
O projeto consumiu, até agora, 1 milhão de dólares, financiados em grande parte por patrocinadores estrangeiros. Strel será acompanhado por uma equipe de vinte pessoas, distribuídas em três barcos de apoio. Na equipe há médicos, guias e até mesmo homens armados. "As armas são apenas para espantar animais grandes", ele informa. Bagagem imprescindível nos barcos são as bolsas de sangue, destinadas a atrair os cardumes de piranhas e mantê-los longe do nadador. Se conseguir escapar ileso de sua aventura amazônica, Strel pretende nada menos que atravessar o Oceano Atlântico. "Não deve ser impossível", aposta. Parece uma ideia lunática, mas, em se tratando dos superatletas, é bom não duvidar.
Revista Veja Edição 1993 . 31 de janeiro de 2007
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Especialista em furacões dos EUA prevê ano 'infernal'
Eventos maiores que o Katrina devem ocorrer no Atlântico.
Entre as causas estão mudanças nos ventos e aquecimento das águas.
Cresceu no mês passado a ameaça de que o Atlântico sofra mais furacões que o normal, e este promete ser um "ano infernal", disse um importante meteorologista norte-americano nesta quarta-feira (26).
William Gray, pioneiro na previsão de furacões e fundador de um respeitado centro de pesquisas da Universidade Estadual do Colorado (CSU), disse que sua universidade irá atualizar as previsões para a temporada de 2010 em um relatório a ser divulgado em 2 de junho.
"Os números vão ser bem altos", afirmou Gray em entrevista na Flórida, onde participa de uma conferência. "Parece ser um ano infernal."
Ele não quis especificar o número de tempestades que serão previstas no relatório. No último boletim, em 7 de abril, a CSU previa oito furacões, sendo quatro deles "grandes", ou seja, pelo menos na categoria 5 da escala Saffir-Simpson (ventos regulares de pelo menos 178 quilômetros por hora, com rajadas de até 250 quilômetros por hora).
O devastador furacão Katrina, de 2005, chegou apenas à categoria 3. Aquele ano, aliás, e se tornou o recordista em termos de tempestades tropicais quando da passagem do Wilma - 22ª tempestade, sendo 13º furacão, e o 6º "grande furacão". Wilma chegou à categoria 5 e foi a quarta tempestade mais custosa na história dos EUA.
Na sua previsão de abril, a CSU estimava um total de 15 grandes tempestades tropicais (das que recebem nomes, com ventos de pelo menos 63 quilômetros por hora) no período de 1º de junho a 1º de dezembro, a temporada oficial das tempestades no Atlântico Norte.
Em média, ocorrem dez tempestades por temporada, sendo que seis delas se tornam furacões (ventos acima de 117 quilômetros por hora).
Gray e seu colega Phil Klotzbach, meteorologista da CSU, disseram à Reuters que os modelos meteorológicos têm mostrado uma recente mudança no padrão dos ventos e um aquecimento das águas do Atlântico tropical, fatores que reforçavam a probabilidade de muitas tempestades neste ano.
"Tudo está se configurando como uma temporada muito ativa", disse Gray.
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2010/05/especialista-em-furacoes-preve-ano-infernal.html
1. Encontre o único adjetivo presente no título do texto. em seguida, transforme-o numa locução adjetiva.
2. Qual a locução adjetiva presente no olho do texto?
3. Retire do primeiro parágrafo um adjetivo composto
4. Em "1º de junho a 1º de dezembro, a temporada oficial das tempestades no Atlântico Norte" onde estão o adjetivo e a locução adjetiva?
5. A expressão "ano infernal" aparece diversas vezes no texto. Que ideia o adjetivo transmite nesse contexto?
3. Reescreva as frases modificando o grau dos adjetivos destacados, de acordo com o indicado entre parênteses.
a) César Cielo é mais veloz que Michael Phelps. (Comparativo de inferioridade)
b) Ele estava mais feliz que uma criança diante da primeira bicicleta. (Comparativo de igualdade)
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Leia o texto e, em seguida, encontre todos os adjetivos nele presentes.
Mergulhadores encontram relíquias egípcias do palácio de Cleópatra
Alta tecnologia ajuda a achar pequenos objetos de milhares de anos. Tesouros estão no fundo do mar em Alexandria.
Uma pequena estátua de cerca de 2.500 anos é mostrada a bordo do barco de pesquisas Princess Duda, ancorado em Alexandria, no Egito. Uma equipe internacional de arqueólogos liderados pelo francês Franck Goddio está usando tecnologia avançada para explorar as ruínas submersas de um palácio e de um templo onde Cleópatra governou.
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2010/05/ 25/05/2010 16h38
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Eis algumas locuções adjetivas transformadas adjetivos.
Período da noite noturno
Água de chuva pluvial
Brilho da lua lunar
Intervenção de Deus divina
Planta da água aquática
Água de rio fluvial
Carne de porco suína
Área da cidade urbana
Atividade do cérebro cerebral
Crise de rim renal
Pressão da artéria arterial
Globo do olho ocular ou ótico
Salário do mês mensal
Era do gelo glacial
Inscrições das rochas rupestres
Faixa de idade etária
Festa de junho junina
Estudo da Bíblia bíblico
Sangue das veias venoso
Rosto de anjo angelical
Comportamento de criança infantil
Amor de irmão fraterno
Amor de mãe materno
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Saiba como a "internet das coisas" vai mudar seu cotidiano em breveGeladeiras e até latinhas de cerveja vão ficar 'inteligentes'. Veja dúvidas enviadas por internautas, e mande suas perguntas.
Já pensou como será ótimo se a sua geladeira avisasse quando o leite estivesse vencido? Ou que comprasse automaticamente mais latas de sua cerveja favorita quando a bebida acabasse? E que tal um equipamento que calcula quanto tempo você vai levar no trânsito até o local de seu primeiro compromisso do dia, ajustando seu despertador para tocar na hora certa?
A princípio, é fácil confundir essa história com um roteiro de cinema. Mas estamos falando de tecnologias reais, que prometem estar cada vez mais presente na vida das pessoas. A chamada "internet das coisas" representa um conjunto de invenções que permitirão aos objetos - comuns, do cotidiano - se conectarem à rede e passarem a interagir entre eles e com as pessoas.
O exemplo clássico é o da geladeira inteligente, capaz de identificar a falta de alimentos no estoque, buscar receitas em sites especializados e acrescentar produtos à lista de compras do supermercado, aprovada e confirmada pela internet com um clique pelo usuário. Os próprios objetos seriam responsáveis por essa interação: um chip na caixa de leite, por exemplo, avisa o aparelho da proximidade da data de vencimento. Ao sair da geladeira, a última cerveja avisa, eletronicamente, que é preciso comprar mais.
Mas a tecnologia pode ter diversas aplicações. No transporte público, por exemplo, é possível ser avisado do horário exato em que um ônibus passará pelo ponto. A companhia responsável pelos coletivos, por sua vez, pode ser avisada caso ocorra um fluxo acima do normal de passageiros em um corredor, colocando mais veículos em operação naquela linha. Tudo praticamente sem intervenção humana, gerenciado pela inteligência das máquinas.
A Apple, criadora do iPod, do iPhone e do iPad, já se utiliza de conceitos da "internet das coisas". A empresa firmou uma parceria com a Nike para instalar chips em tênis de corridas, que passam a ser capazes de monitorar os exercícios físicos.
Há também aplicativos que colocam em contato todos os sistemas de gerenciamento de uma casa: é possível, por exemplo, ligar a irrigação do jardim, mesmo estando do outro lado do mundo. Seu telefone celular também te avisa, pelo celular, se você esqueceu o ferro de passar ligado. O aquecedor de água conectado a sua agenda sabe a hora exata do banho, e entra em funcionamento automaticamente.
Na coluna Technews desta semana, tiramos as dúvidas dos internautas e dos assinantes da Globonews sobre o vem por aí na internet das coisas. Confira abaixo:
Atualmente, o protocolo IPv4 só é capaz de "contar" até 4 bilhões. Ou seja, só podemos dar endereços diferentes para um número limitado de computadores, telefones celulares e equipamentos conectados à rede. Na internet das coisas, cada objeto precisa de um endereço próprio. É aí que entra o IPv6. Ele garantirá códigos diferentes para uma quantidade praticamente infinita (mais precisamente, 340.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000... ou 340 undecilhões!) de objetos.
Outro produto que se aproveita da internet das coisas é um pequeno robô chamado Nabaztag, criado pela empresa americana Violet. Parece um coelhinho inofensivo de brinquedo, que fala, mexe as orelhas e pisca luzes coloridas. Mas dependendo da cor que ele assume, Nabaztag comunica a chegada de novos e-mails, informa a previsão do tempo, a situação das estradas e até o comportamento das bolsas de valores, tudo em tempo real.