quarta-feira, 30 de julho de 2008

Um texto triste, mas que guarda consigo uma inexplicável poeticidade... Boa leitura!

Eu não o conheci

Meu filho foi embora e eu não o conheci. Acostumei-me com ele em casa e me esqueci de conhecê-lo. Agora que sua ausência me pesa é que vejo como era necessário tê-lo conhecido.

Lembro-me dele. Lembro-me em bem poucas ocasiões.

Um dia, na sala, ele me puxou a barra do paletó e me fez examinar seu pequeno dedo machucado. Foi um exame rápido.

Uma outra vez me pediu que lhe consertasse um brinquedo velho. Eu estava com pressa e não consertei. Mas lhe comprei um brinquedo novo. Na noite seguinte, quando entrei em casa, ele estava deitado no tapete, dormindo e abraçado ao brinquedo velho. O novo estava a um canto.

Eu tinha um filho e agora não o tenho mais porque ele foi embora. E este meu filho, uma noite, me chamou e disse:

– Fica comigo. Só um pouquinho, pai.

Eu não podia; mas a babá ficou com ele.

Sou um homem muito ocupado. Mas meu filho foi embora. Foi embora e eu não o conheci.

Osvaldo França Júnior, As laranjas iguais. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1985.

Mergulhando no texto:

1. Responda:

a) Quem é o narrador do texto?

b) Ele é um
narrador-observador ou um narrador-personagem?

2. O pai, ao contar suas lembranças, nos apresenta um filho pequeno. Retire uma
passagem do texto que comprove essa imagem de criança pequena.

3. “
Agora que sua ausência me pesa...

Como se sente o pai hoje?

4. O pai não consertou o brinquedo do filho. Comprou-lhe um novo.

a) O menino gostou do brinquedo?

b) Retire a passagem do texto que comprova a sua resposta à pergunta anterior.

c) O que o pai deveria ter entendido a partir da reação de seu filho?



Aspectos linguísticos:

1. Retire três adjetivos do 3º parágrafo do texto. Em seguida, diga a que substantivos eles se referem.

2. Às vezes a posição do adjetivo na frase altera o seu significado. Leia os enunciados e explique as mudanças.

Era uma senhora pobre. ( 1 ) Era uma pobre senhora. ( 2 )

Ele comprou um computador novo. ( 3 ) Ele comprou um novo computador. ( 4 )


3. Transforme as locuções adjetivas em adjetivos.

a) Água de rio
b) Amor de pai
c) Raça de homens
d) Amor de irmão
e) Trabalho com a mão
f) Jogada de mestre
g) Azul do céu
h) Água da chuva
i) Brisa do mar
j) Rosto de anjo
k) Trabalhador do campo
l) Comportamento de criança



Respostas aqui.



LOBO EM PELE DE CORDEIRO

Um dia, o lobo teve a idéia de mudar sua aparência para conseguir comida de uma forma mais fácil. Então, vestiu uma pele de cordeiro e saiu para pastar com o resto do rebanho, despistando totalmente o pastor. Para sua sorte, ao entardecer, foi levado junto com todo o rebanho para um celeiro. Durante a noite, o pastor foi buscar um pouco de carne para o dia seguinte. Chegando no celeiro, puxou a primeira ovelha que encontrou. Era o lobo fingindo ser um cordeiro.

Moral da História:
Sempre que enganamos os outros, de uma forma ou de outra, pagamos pelo nosso erro.

Fábulas de Esopo

Há beleza perfeita? Leia o texto abaixo e conheça uma história bem interessante...





Na história que você vai ler a seguir, inspirado na fábula de Esopo “O pavão e a gralha”, Monteiro Lobato substitui a gralha, ave de arribação e de cor cinzenta, por um corvo, de coloração preta e tida como de mau-agouro, que entra em contraste com o pavão de penas coloridas.



O corvo e o pavão


O pavão, de roda aberta em forma de leque, dizia com desprezo ao corvo:
— Repare como sou belo! Que cauda, hein? Que cores, que maravilhosa plumagem! Sou das aves a mais formosa, a mais perfeita, não?
— Não há dúvida que você é um belo bicho — disse o corvo. Mas, perfeito? Alto lá!
— Quem quer criticar-me! Um bicho preto, capenga, desengraçado e, além disso, ave de mau agouro... Que falha você vê em mim, ó tição de pernas?
O corvo respondeu:

— Noto que para abater o orgulho dos pavões a natureza lhes deu um par de patas que, faça-me o favor, envergonharia até a um pobre diabo como eu...
O pavão, que nunca tinha reparado nos próprios pés, abaixou-se e contemplou-os longamente. E, desapontado, foi andando o seu caminho sem replicar coisa nenhuma.


Tinha razão o corvo: não há beleza sem senão.



LOBATO, Monteiro. Fábulas. 32ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1983.

Mexendo com o não verbal

Veja esse cartaz dos Jogos Olímpicos 2008. Nele você encontra as imagens de 35 cinco esportes diferentes. Bem, o nome de cada esporte está logo abaixo da imagem, mas... infelizmente está em chinês! Você consegue, a partir de cada imagem, dizer o nome do esporte? Como já disse, são 35. Se você acertar pelo menos 25, já alcançou 70%: já vai estar na média! Vamos, tente!

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Modos de leitura

O objetivo que o leitor tem em mente ao iniciar uma leitura é um fator muito importante, mas o modo como ele lê também deve ser considerado. Em determinada situação, ele pode realizar uma leitura tópica; em outro momento, pode ser necessária a leitura global; outras vezes, deve entrar em ação a leitura item a item. Isso não significa, no entanto, que diante de um mesmo texto não se possa lançar mão de mais de um tipo de leitura.






Leia os textos a seguir e explique o modo de leitura mais adequado para cada um.




a)




b)








c)








d)








e)









f)








Bom trabalho!





sexta-feira, 25 de julho de 2008





Um, dois, FEIJÃO COM ARROZ


Juntos, eles formam uma proteína que faz toda a diferença para a sua saúde. A dupla também ajuda a equilibrar os níveis de açúcar no sangue e ajuda na saúde bucal, segundo um novíssimo estudo
por Regina Célia Pereira

Como em um casamento feliz, a combinação aqui é perfeita. Mais do que uma saborosa parceria, o encontro do arroz com o feijão garante um invejável arranjo de nutrientes. O que falta em um, o outro fornece e, assim, se completam. Unidos, oferecem uma excelente combinação protéica.
Os grãos de arroz contêm metionina, e os feijões, lisina. Esses nomes esquisitos são pedacinhos de proteína ou, na linguagem dos especialistas, aminoácidos. Quando estão juntos, são muito mais eficientes no conserto de tecidos do organismo inteiro. Esse tipo de ação é raro de ver entre os vegetais. Geralmente são alimentos de origem animal, como as carnes, que apresentam esse perfil protéico, diz a cientista de alimentos Priscila Zaczuk Bassinello, da Embrapa Arroz e Feijão, que fica em Santo Antônio de Goiás. A dica é botar no prato uma concha de feijão para meia escumadeira de arroz. Essa é a quantidade certa, do ponto de vista químico.
A união arroz-feijão também equilibra a quantidade de açúcar no sangue. Enquanto o arroz sozinho pode disparar as taxas de açúcar e insulina na circulação, o feijão tem o poder de parar esse efeito, o que mantém a glicose controlada. A mistura é, portanto, bem-vinda para manter a glicemia em níveis adequados e diminuir o risco do diabete. Sem falar que, por não mandar o açúcar às alturas de uma hora para outra, proporciona uma sensação de saciedade, satisfação.
Outro fruto da parceria, e que talvez seja o mais surpreendente, foi descoberto na Universidade Estadual de Campinas, a Unicamp, no interior de São Paulo. Lá, cientistas mediram a retenção de flúor no arroz e no feijão preparados em casa e observaram que eles seguram excelentes teores do mineral após o cozimento. Segundo o dentista Jaime Cury, líder da pesquisa, um bom prato de arroz e feijão aumenta a concentração da substância na saliva, o que diminui o enfraquecimento dos dentes e protege contra as cáries.
A dupla ainda é preferência nacional, mas houve queda no consumo. Muitos alegam a falta de tempo para cozinhar. Uma saída prática e que não provoca a perda de nutrientes é o congelamento. Outro motivo para a diminuição da presença do arroz e do feijão à mesa é o medo de engordar. O melhor, no caso, é evitar o excesso de óleo durante o preparo, diz a nutricionista e professora de gastronomia Maria Cecília Corsi, na capital paulista. Abusar de temperos como a cebolinha, o alho e a pimenta deixa tudo mais aromático e colabora para a redução de gordura e sal. Aliás, estudos mostram que, na cozinha brasileira, as pitadas de sal vão além da conta no cozimento de ambos.
Adaptado do site http://saude.abril.com.br/edicoes/0294/nutricao/conteudo_266006.shtml (Consultado em 01/05/2008).

Estudo do texto:

1. Feijão e arroz são dois produtos há muito tempo estudados em laboratório. Qual a mais recente e surpreendente descoberta feita sobre essa dupla?


2. A união do feijão com o arroz é considerada pela autora como um “casamento feliz”. Baseando-se no texto, explique o motivo de tal comparação.


3. O consumo de arroz ou feijão ajuda a equilibrar a taxa de açúcar no sangue? Justifique sua resposta, baseando-se no texto.



4. Sabe-se que o consumo de feijão e arroz caiu. Cite dois motivos que justificam essa queda.



Aspectos lingüísticos:

1. Observe as palavras preferência / nacional. Pode-se dizer que, nos dois casos, a letra “n” representa um fonema? Justifique sua resposta.




2. Quantas letras e fonemas, respectivamente, contêm a palavra “universidade”?

a) 12 letras e 10 fonemas
b) 12 letras e 11 fonemas
c) 12 letras e 12 fonemas
d) 11 letras e 12 fonemas
e) 10 letras e 12 fonemas

3. Retire do texto seis exemplos de palavras paroxítonas terminadas em ditongo, destacando esse encontro vocálico em cada palavra encontrada.


4. Vimos que quando i e u formam hiato numa palavra, há a necessidade de acentuá-los. Recolha do texto e escreva abaixo três desses casos.


5. Diante da visão de um prédio com uma placa indicando SAPATARIA PAPALIA, um jovem ficou com uma dúvida: como pronunciar a palavra PAPALIA?
Levando o problema à sala de aula, a discussão girou em torno da utilidade de conhecer as regras de acentuação e, especialmente, do auxílio que elas podem dar à correta pronúncia das palavras.
Após discutirem pronúncia, regras de acentuação e escrita, três alunos apresentaram as seguintes conclusões a respeito da palavra PAPALIA:

I – Se a sílaba tônica for o segundo PA, a escrita deveria ser PAPÁLIA, pois a palavra seria paroxítona terminada em ditongo.
II – Se a sílaba tônica for LI, a escrita deveria ser PAPALÍA, pois “i” e “a” estariam formando hiato.
III – Se a sílaba tônica for LI, a escrita deveria ser PAPALIA, pois não haveria razão para o uso do acento gráfico.

A conclusão está correta apenas em:
a) I
b) II
c) III
d) I e II
e) I e III


Sucesso!


Um, dois, FEIJÃO COM ARROZ


Juntos, eles formam uma proteína que faz toda a diferença para a sua saúde. A dupla também ajuda a equilibrar os níveis de açúcar no sangue e ajuda na saúde bucal, segundo um novíssimo estudo
Por Regina Célia Pereira


Como em um casamento feliz, a combinação aqui é perfeita. Mais do que uma saborosa parceria, o encontro do arroz com o feijão garante um invejável arranjo de nutrientes. O que falta em um, o outro fornece e, assim, se completam. Unidos, oferecem uma excelente combinação protéica.
Os grãos de arroz contêm metionina, e os feijões, lisina. Esses nomes esquisitos são pedacinhos de proteína ou, na linguagem dos especialistas, aminoácidos. Quando estão juntos, são muito mais eficientes no conserto de tecidos do organismo inteiro. Esse tipo de ação é raro de ver entre os vegetais. Geralmente são alimentos de origem animal, como as carnes, que apresentam esse perfil protéico, diz a cientista de alimentos Priscila Zaczuk Bassinello, da Embrapa Arroz e Feijão, que fica em Santo Antônio de Goiás. A dica é botar no prato uma concha de feijão para meia escumadeira de arroz. Essa é a quantidade certa, do ponto de vista químico.
A união arroz-feijão também equilibra a quantidade de açúcar no sangue. Enquanto o arroz sozinho pode disparar as taxas de açúcar e insulina na circulação, o feijão tem o poder de parar esse efeito, o que mantém a glicose controlada. A mistura é, portanto, bem-vinda para manter a glicemia em níveis adequados e diminuir o risco do diabete. Sem falar que, por não mandar o açúcar às alturas de uma hora para outra, proporciona uma sensação de saciedade, satisfação.
Outro fruto da parceria, e que talvez seja o mais surpreendente, foi descoberto na Universidade Estadual de Campinas, a Unicamp, no interior de São Paulo. Lá, cientistas mediram a retenção de flúor no arroz e no feijão preparados em casa e observaram que eles seguram excelentes teores do mineral após o cozimento. Segundo o dentista Jaime Cury, líder da pesquisa, um bom prato de arroz e feijão aumenta a concentração da substância na saliva, o que diminui o enfraquecimento dos dentes e protege contra as cáries.
A dupla ainda é preferência nacional, mas houve queda no consumo. Muitos alegam a falta de tempo para cozinhar. Uma saída prática e que não provoca a perda de nutrientes é o congelamento. Outro motivo para a diminuição da presença do arroz e do feijão à mesa é o medo de engordar. O melhor, no caso, é evitar o excesso de óleo durante o preparo, diz a nutricionista e professora de gastronomia Maria Cecília Corsi, na capital paulista. Abusar de temperos como a cebolinha, o alho e a pimenta deixa tudo mais aromático e colabora para a redução de gordura e sal. Aliás, estudos mostram que, na cozinha brasileira, as pitadas de sal vão além da conta no cozimento de ambos.
Adaptado do site http://saude.abril.com.br/edicoes/0294/nutricao/conteudo_266006.shtml (Consultado em 01/05/2008).

Estudo do texto:

1. Segundo o texto, quais os três benefícios proporcionados pela dupla feijão e arroz?


2. A união do feijão com o arroz é considerada pela autora como um “casamento feliz”. Baseando-se no texto, explique o motivo de tal comparação.


3. Cite dois fatores responsáveis pela diminuição do consumo da dupla feijão-arroz.


4. Pesquisadores chegaram a fazer uma descoberta surpreendente em relação ao feijão com arroz. Fale resumidamente do que se trata.



Aspectos lingüísticos:

1. Observe as palavras quantidade / químico. Pode-se dizer que, nos dois casos, a letra “u” representa um fonema? Justifique sua resposta.


2. Indique a opção na qual as três palavras apresentam o mesmo fonema inicial.

a) gigante, grão, geléia
b) genética, ginástica, janela
c) quero, controle, cesta
d) gene, grandeza, geral
e) ciência, sossego, concha


3. Retire do texto seis exemplos de palavras paroxítonas terminadas em ditongo, destacando esse encontro vocálico em cada palavra encontrada.


4. Vimos que quando i e u formam hiato numa palavra, há a necessidade de acentuá-los. Recolha do texto e escreva abaixo três desses casos.


5. Diante da visão de um prédio com uma placa indicando SAPATARIA PAPALIA, um jovem ficou com uma dúvida: como pronunciar a palavra PAPALIA?
Levando o problema à sala de aula, a discussão girou em torno da utilidade de conhecer as regras de acentuação e, especialmente, do auxílio que elas podem dar à correta pronúncia das palavras.
Após discutirem pronúncia, regras de acentuação e escrita, três alunos apresentaram as seguintes conclusões a respeito da palavra PAPALIA:

I – Se a sílaba tônica for o segundo PA, a escrita deveria ser PAPÁLIA, pois a palavra seria paroxítona terminada em ditongo.
II – Se a sílaba tônica for LI, a escrita deveria ser PAPALÍA, pois “i” e “a” estariam formando hiato.
III – Se a sílaba tônica for LI, a escrita deveria ser PAPALIA, pois não haveria razão para o uso do acento gráfico.

A conclusão está correta apenas em:
a) I
b) II
c) III
d) I e II
e) I e III

Sucesso!

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Produção de texto

Na primeira parte do 2º bimestre, estudamos a paródia de contos de fadas. Lemos, ouvimos e produzimos diversas paródias em classe. Chegou o momento de resgatar o que aprendemos. Ponha sua imaginação para funcionar e crie uma versão diferente, divertida e bem atual para o conto Chapeuzinho Vermelho, uma história antiga que permanece tão presente entre nós.
Com o objetivo de auxiliá-lo, aqui vão alguma sugestões de roteiro para sua história:

A menina pode ser uma roqueira, uma patricinha, uma estudante, uma modelo, uma atleta, etc.
O lobo pode ser um cantor de rock, um metaleiro, um moto-boy, um atleta, um seqüestrador, um bandido, etc.
A vovó pode ser uma artista plástica, uma professora, uma artesã, uma dona de loja, uma empresária, etc.

Como a história acontece nos dias atuais, Chapeuzinho pode ir à casa da avó a pé, de carro, de moto, de ligeirinho, de patinete, de skate, de patins, etc. Pode passar pelo shopping, por uma pizzaria, etc.
Procure, ao narrar a história, fazer algumas descrições de personagens e de ambientes.

Critérios de avaliação da paródia:

Texto criativo (atualização bem sucedida)
Coerência (presença de unidade de sentido, organização de idéias)
Coesão (ligação entre palavras, frases, parágrafos)
Linguagem (clareza, objetividade, adequação vocabular, desempenho gramatical)
→ Observância à quantidade de linhas.
Atenção!! Não ultrapasse 25 linhas. Planeje-se!




Pedro Malasartes, famosa personagem do folclore de tantos países, aparece no livro Malasaventuras: Safadezas do Malasartes tendo suas incríveis aventuras narradas em verso. O autor, Pedro Bandeira, conta seis aventuras de Pedro Malasartes, nas quais a personagem se encarrega de vingar, com astúcia e esperteza, os pobres e humilhados pela arrogância dos poderosos. São aventuras hilariantes bem ao gosto popular, em que as "vítimas" de Malasartes caem em armadilhas engraçadíssimas!
Selecionamos uma das histórias e a reproduzimos a seguir. Trata-se do cordel “Cavalo alazão”, em que Malasartes troca um gato que “descomia” moedas pelo cavalo de Jeromão que tinha ido parar nas terras de um coronel que se recusava a devolvê-lo.


O cavalo alazão

Tem também aquela história
De um belíssimo alazão
Que fugiu da propriedade
Do compadre Jeromão.

O cavalo era demais,
Animal de raça pura,
Em qualquer exposição,
Sempre fez boa figura.

Da família do compadre
O cavalo era a riqueza
E o desaparecimento
O que trouxe foi tristeza.

O alazão apareceu
No arraial do coronel,
Homen muito poderoso,
Ele aqui e Deus no céu.

E o danado decidiu
Que o cavalo ia ser seu:
- Se ele entrou na minha terra,
Então foi Deus que me deu!

Malasartes ia passando,
Quando viu o Jeromão
Infeliz de dar piedade
E pedir consolação.

- Jeromão, que cara é essa
De tristeza e desatino?
O seu jeito é de quem
Ta sofrendo do intestino...

- Meu compadre Malasartes,
Veja que infelicidade!
Meu cavalo não é mais meu,
Dele só ficou saudade...

Meu cavalo valioso,
Meu belíssimo alazão,
Agora é propriedade
Do maldito de um ladrão!

O compadre contou tudo,
Tudo ouviu o Malasartes,
E o amigo prometeu
Fazer logo a sua parte.

Arranjou um gato preto,
Velho, feio e esmolambado,
E enfiou cinco moedas
No traseiro do coitado...

Então foi todo feliz,
Com o gato na mochila,
Procurar o coronel,
Que devia estar na vila.

Realmente lá estava
E montado no alazão
Preparando os eleitores
Para a próxima eleição.

Lá de dentro do bolsinho,
Malasartes retirou
Outras dez moedas novas
Que na mão ele deixou.

Devagar foi se chegando
E contando o seu relato.
Numa mão tinha moedas
E na outra tinha um gato.

- Imaginem, meus amigos,
Vejam só que sorte a minha:
Agora eu tenho sustento
Para minha vida inteirinha!
Eu não sei se por encanto,
Ou milagre verdadeiro,
Encontrei esse gatinho
Que é uma usina de dinheiro.
Esse gato é a sorte grande,
Quem tem ele não tem fome.
Apertando-lhe a barriga,
Bom dinheiro ele descome!

Coronel achou estranha
Toda aquela explicação.
Duvidou bem duvidado
E tirou satisfação:

- Isso para mim é papo
De sujeito trapaceiro.
Imagine se de um gato
Sai moeda do traseiro!
Um milagre desse jeito
É preciso ver pra crer.
Quero ver como é que pode
O dinheiro aparecer!

Exibindo as dez moedas,
Malasartes abriu a mão
Para o homem ver de perto
Lá de cima do alazão.

- Não duvide, coronel,
Que o que eu conto seja um fato.
Veja só estas moedas
Que eu tirei aqui do gato.

E eu espero que o bichano
Tenha mais a oferecer.
Com um gato como este,
Bom dinheiro espero ter!

Coronel se interessou,
Mas fingiu que não ligava
E naquele disparate
Ele não acreditava:

- Um punhado de moedas
Qualquer um pode trazer.
O que eu quero é ver o gato
Mais dinheiro descomer.
Se eu não vir tirar do gato
As moedas lá do fundo,
É melhor levar daqui
Esse gato vagabundo!

Na barriga do bichano,
Pedro deu uma espremida
E do fiofó do gato
A moeda foi cuspida.

Assombrou-se o coronel,
E a surpresa foi geral:
- Esse gato é de espantar,
Maravilha sem igual!
Nunca mais vou ter problemas
Se esse gato eu possuir.
Quanto custa esse bichano?
Pago o que você pedir!

Mas o Pedro tinha um plano
E ele tinha de dar certo,
Era só continuar
Pois já estava quase perto.

- De dinheiro eu não preciso,
Nunca mais vou trabalhar,
Pois o gato me oferece
Tudo o que eu quiser comprar.
De uma vida bem melhor
Acho que estou no começo.
Me desculpe, coronel,
Mas gato não tem preço.
É tal qual o seu cavalo,
Com o garbo que ele tem.
Eu bem sei que vale muito
E não tem preço também.

Concluiu o coronel
Ter achado a solução,
E propôs trocar o gato
Pau a pau pelo alazão:

- Se uma coisa não tem preço
E uma outra também não,
É trocar elas por elas,
Sem qualquer hesitação!

Malasartes resistiu,
Fez-se um pouco de rogado,
Afirmando que ao bichano
Ele estava bem ligado.

Insistiu o coronel
Que a proposta era perfeita.
Malasartes concordou,
Logo a troca estava feita.

Cavalgou sem mais demora
O lindíssimo alazão
E foi devolver ao dono,
O compadre Jeromão.

Foi pra casa o coronel,
Aos pulinho de contente,
Pois sonhava que a fortuna
Já chegara, finalmente.

Espremeu o pobre gato,
Já que agora ele era seu.
Logo algumas moedinhas
O bichano descomeu.

Mas qual foi sua surpresa,
quando viu que do tal gato
Ouro não saía mais,
Só saía... desacato!

Apenas do cheiro,
De trabalho tão imundo,
Insistiu em procurar,
Com o dedo lá no fundo.

Já cansado dos maus-tratos,
De ser tanto aperreado,
O bichano deu um salto
E fugiu desesperado.

Desde então, o coronel
Ficou louco, há quem diga,
Procurando um gato preto
Pra apertar sua barriga.

Vive cheio de arranhões
E borrado por inteiro.
E se todos fogem dele
É por causa do mau cheiro...


BANDEIRA, Pedro. Malasaventuras : safadezas do Malasartes, 3ª ed. – São Paulo, 2003 - Editora Moderna

Um cavaleiro andante que vivia num mundo de sonhos e seu fiel escudeiro resolveram, no século 17, caminhar pela Espanha à procura de aventuras. Essa história, a princípio simples, elevou seu criador ao posto de um dos maiores escritores da literatura mundial. Estamos falando do espanhol Miguel de Cervantes que, em 1605, escreveu o livro El ingenioso hidalgo Don Quijote de la Mancha.
Naquela época, os livros de cavalaria eram muito populares. Narravam histórias fantásticas, com personagens nobres, puros e que lutavam pelo amor, pela paz e pela justiça. Miguel de Cervantes resolveu inovar e criou um personagem que gostava demais de ler esses livros. Gostava tanto que enlouqueceu, a ponto de querer imitar os seus heróis. Assim nasceu Dom Quixote.O texto que segue, de autoria do escritor gaúcho Moacyr Scliar, reconta essa história de um jeito diferente...











Dom Quixote e Sancho Pança retratados pelo pintor espanhol Pablo Picasso


Uma história de Dom Quixote


Quando se fala num quixote, as pessoas logo pensam num desastrado, num sujeito que não consegue fazer nada direito; que tem boas idéias, mas sempre quebra a cara. E até repetem aquela história que o escritor espanhol Cervantes contou sobre Dom Quixote.
Ele era um daqueles cavaleiros andantes que usavam armadura, lança e escudo; percorria as planícies da Espanha num cavalo muito magro e feio, chamado Rocinante, procurando inimigos a quem pudesse desafiar em nome da moça que amava, e que ele chamava de Dulcinéia. Pois um dia este Dom Quixote avistou ao longe uns moinhos de vento. Naquela época, vocês sabem, o trigo era moído desta maneira: havia um enorme cata-vento que fazia girar a máquina de moer. Pois o Dom Quixote viu, nesses moinhos, gigantes que agitavam braços, desafiando-o para a luta.
Sancho Pança, seu ajudante, tentou convencê-lo de que não havia gigante nenhum; mas foi inútil.
Dom Quixote estava certo de que aquele era o grande combate de sua vida. Empunhando a lança, partiu a galope contra os gigantes...
O resultado, diz Cervantes, foi desastroso. A lança do cavaleiro ficou presa nas asas do moinho, ele foi levantado no ar e depois jogado para longe. Para Sancho, e para todas as pessoas que ali viviam, uma clara prova de que o homem era mesmo maluco.
Essa era a história que Cervantes contava. Já meu tatara-tatara-tataravô, que também conheceu Dom Quixote, narrava o episódio de uma maneira inteiramente diferente. Ele dizia que, de fato, Dom Quixote viu os moinhos e que ficou fascinado com eles, mas não por confundi-los com gigantes. “Se eu conseguir enfiar minha lança naquelas asas que giram”, pensou, “e se puder agüentar firme, terei descoberto uma coisa sensacional”.
E foi o que ele tentou. Não deu completamente certo, porque nada do que a gente faz dá completamente certo; mas, no momento em que a asa do moinho levantava o Dom Quixote, ele viveu o seu momento de glória. Estava subindo, como os astronautas hoje sobem; estava avistando uma paisagem maravilhosa, os campos cultivados, as casas, talvez o mar, lá longe, talvez as terras de além-mar, com as quais todo mundo sonhava. Mais que isso, ele tinha descoberto uma maneira sensacional de se divertir.
É verdade que levou um tombo, um tombo feio. Mas isso, naquele momento, não tinha importância. Não para Dom Quixote, o inventor da roda-gigante.

SCLIAR, Moacyr
. Vice-versa ao contrário. São Paulo, Companhia das Letrinhas, 2001. p. 17-8.

Estudo do texto:

1. Por que na outra história de Dom Quixote (a versão do seu tatara-tatara-tataravô) o tombo não teve importância?

2. O texto lido tem oito parágrafos. Se fôssemos dividi-lo em duas grandes partes, de acordo com o desenvolvimento da narrativa, onde começaria a segunda parte da história. (Indique o nº do parágrafo!)

3. Releia o texto e responda: o narrador da história participa dela como personagem?

4. Nas duas versões da história, Dom Quixote sabe que está atacando um moinho? Fundamente sua resposta.


Aspectos lingüísticos:

1. Circule a frase abaixo na qual não ficou claro tratar-se de homem ou mulher? (0,3)

a) De tanto insistir, o jornalista conseguiu uma reportagem exclusiva com Ronaldinho.
b) Depois de dez longos anos, a artista foi contratada pela Globo para estrear a nova novela das sete.
c) O julgamento foi adiado, porque a testemunha mais importante não compareceu ao tribunal.

2. Existem substantivos que, se usados no plural, sofrem alteração na pronúncia do “ô” (fechado) da sílaba tônica, que passa a ser pronunciado “ó” (aberto).
Circule, a seguir, apenas aqueles em que ocorre esta mudança.

pescoço – cachorro – porco – olho – fogo – bolo – almoço - globo

3. Leia as palavras do quadro com atenção:

borboleta - trabalhador - cavalo - rapaz - indivíduo - gato - colega - freguês - tigre - ator

No grupo de palavras acima, há apenas três substantivos que apresentam uma única forma para os dois gêneros (substantivos uniformes). Identifique-os e classifique-os como:

epiceno.................comum de dois gêneros.................sobrecomum.................

4. Leia os trechos abaixo. Em seguida, passe para o plural as palavras em destaque.

“E até repetem aquela história que o escritor espanhol Cervantes contou...”

“...estava avistando uma paisagem maravilhosa, os campos cultivados, as casas, talvez o mar...”

“...o homem era mesmo maluco.”

“Dom Quixote, o inventor da roda-gigante.”

Sucesso!
Um cavaleiro andante que vivia num mundo de sonhos e seu fiel escudeiro resolveram, no século 17, caminhar pela Espanha à procura de aventuras. Essa história, a princípio simples, elevou seu criador ao posto de um dos maiores escritores da literatura mundial. Estamos falando do espanhol Miguel de Cervantes que, em 1605, escreveu o livro El ingenioso hidalgo Don Quijote de la Mancha.
Naquela época, os livros de cavalaria eram muito populares. Narravam histórias fantásticas, com personagens nobres, puros e que lutavam pelo amor, pela paz e pela justiça. Miguel de Cervantes resolveu inovar e criou um personagem que gostava demais de ler esses livros. Gostava tanto que enlouqueceu, a ponto de querer imitar os seus heróis. Assim nasceu Dom Quixote.
O texto que segue, de autoria do escritor gaúcho Moacyr Scliar, reconta essa história de um jeito diferente...


Uma história de Dom Quixote






Dom Quixote e Sancho Pança retratados pelo pintor espanhol Pablo Picasso


Quando se fala num quixote, as pessoas logo pensam num desastrado, num sujeito que não consegue fazer nada direito; que tem boas idéias, mas sempre quebra a cara. E até repetem aquela história que o escritor espanhol Cervantes contou sobre Dom Quixote.
Ele era um daqueles cavaleiros andantes que usavam armadura, lança e escudo; percorria as planícies da Espanha num cavalo muito magro e feio, chamado Rocinante, procurando inimigos a quem pudesse desafiar em nome da moça que amava, e que ele chamava de Dulcinéia. Pois um dia este Dom Quixote avistou ao longe uns moinhos de vento. Naquela época, vocês sabem, o trigo era moído desta maneira: havia um enorme cata-vento que fazia girar a máquina de moer. Pois o Dom Quixote viu, nesses moinhos, gigantes que agitavam braços, desafiando-o para a luta.
Sancho Pança, seu ajudante, tentou convencê-lo de que não havia gigante nenhum; mas foi inútil.
Dom Quixote estava certo de que aquele era o grande combate de sua vida. Empunhando a lança, partiu a galope contra os gigantes...
O resultado, diz Cervantes, foi desastroso. A lança do cavaleiro ficou presa nas asas do moinho, ele foi levantado no ar e depois jogado para longe. Para Sancho, e para todas as pessoas que ali viviam, uma clara prova de que o homem era mesmo maluco.
Essa era a história que Cervantes contava. Já meu tatara-tatara-tataravô, que também conheceu Dom Quixote, narrava o episódio de uma maneira inteiramente diferente. Ele dizia que, de fato, Dom Quixote viu os moinhos e que ficou fascinado com eles, mas não por confundi-los com gigantes. “Se eu conseguir enfiar minha lança naquelas asas que giram”, pensou, “e se puder agüentar firme, terei descoberto uma coisa sensacional”.
E foi o que ele tentou. Não deu completamente certo, porque nada do que a gente faz dá completamente certo; mas, no momento em que a asa do moinho levantava o Dom Quixote, ele viveu o seu momento de glória. Estava subindo, como os astronautas hoje sobem; estava avistando uma paisagem maravilhosa, os campos cultivados, as casas, talvez o mar, lá longe, talvez as terras de além-mar, com as quais todo mundo sonhava. Mais que isso, ele tinha descoberto uma maneira sensacional de se divertir.
É verdade que levou um tombo, um tombo feio. Mas isso, naquele momento, não tinha importância. Não para Dom Quixote, o inventor da roda-gigante.


SCLIAR, Moacyr. Vice-versa ao contrário. São Paulo, Companhia das Letrinhas, 2001. p. 17-8.



Estudo do texto:

1. Quem escreveu a história original de Dom Quixote?


2. A história de Dom Quixote foi escrita no começo do século XVII (1605), época em que ainda eram comuns as histórias de cavaleiros que lutavam pelo amor da mulher amada. Cite duas ações e duas características desse personagem que fazem dele um cavaleiro bem diferente dos heróis de seu tempo?


3. Na outra história contada pelo narrador (a versão do seu tatara-tatara-tataravô), o que passou pela cabeça de Dom Quixote quando ele viu o moinho de vento?


4. O narrador faz referência a duas pessoas que contam versões diferentes da história de Dom Quixote. Quem são essas pessoas?


Aspectos lingüísticos:

1. Circule a frase abaixo na qual não ficou claro tratar-se de homem ou mulher?


a) O gerente do banco nos concedeu crédito imediatamente.
b) A pianista fez uma apresentação impecável.
c) A vítima deu entrada no hospital com ferimentos nos braços nas costas.

2. Assinale a única alternativa que preenche corretamente a frase abaixo.


a) degrais – troféis
b) degraus – troféis
c) degraus – troféus
d) degrais – troféus

Subiu oitenta e seis .......... até chegar à sala dos ........... , que ficava permanentemente aberta ao público.


3. Leia as palavras do quadro com atenção:


jacaré - rei - pastor - criatura - carneiro - boi -
dentista - cidadão - bode - engenheiro -

No grupo de palavras acima, há apenas três substantivos que apresentam uma única forma para os dois gêneros (substantivos uniformes). Identifique-os e classifique-os como:
epiceno.............................................comum de dois gêneros ............................................sobrecomum ....................................................

4. Leia com atenção os trechos abaixo. Em seguida, passe para o plural os substantivos em destaque.


“E até repetem aquela história que o escritor espanhol Cervantes contou...”
“...estava avistando uma paisagem maravilhosa, os campos cultivados, as casas, talvez o mar...”
“...o homem era mesmo maluco.”
“Dom Quixote, o inventor da roda-gigante.”


Sucesso!

O texto que você vai ler agora fala de um menino que comanda um tráfego muito confuso. Preste bastante atenção!


Chuí comanda o tráfego

Num domingo, à hora cinzenta em que terminam as festas e todos voltam meio decepcionados para casa, rugiam de impaciência os automóveis ante o sinal vermelho. Alguns farolavam de longe, pedindo passagem. Mas o vermelho não cedia ao verde. E com a força do seu símbolo, paralisava o tráfego.
Os terríveis moleques da praça perceberam a confusão. Chuí, o principal deles, resolve intervir e vai para o meio do asfalto. Começa a acenar aos motoristas.
Que passassem! Livre estava o trânsito para a direita.
- Podem vir! Não estou brincando! É verdade...
Hesitaram alguns a princípio. Depois romperam e outros os seguiram.
Chuí, imponente, estende os braços para a rua principal. Os motoristas enfim acreditam nele. E a imensa massa de veículos desfila ao comando único do pequeno maltrapilho.
Em enérgico movimento, Chuí ordena aos carros que parem. Gira o corpo, estica o braço e manda que sigam pela esquerda os da rua principal. No que é obedecido.
Passageiros e motoristas atiram moedas. Mas o improvisado guarda, cônscio de suas responsabilidades, sabe que não pode abaixar-se para apanhá-las, sem risco para o trânsito.
A noite descera depressa e as lâmpadas não se acendiam.
Mais rubro na escuridão, o sinal vermelho. Tendo perdido a função de proibir, só confiavam os motoristas no braço infalível de Chuí.
Quando, gritando de longe, a mãe do garoto o ameaçava com uma surra, aparece, uniformizado, um guarda de verdade. Prende Chuí e o leva chorando para o distrito.
- Nós apanhamos as moedas para você, gritam-lhe os companheiros.
Não eram as moedas que ele queria, oh! Não era isso! O que Chuí queria era voltar ao tráfego, continuar submetendo aqueles carros enormes, poderosos, ao seu comando único, ao aceno de seu bracinho.

Aníbal Machado
. Literatura Comentada. São Paulo: Abril Educação, 1983.

Estudo do texto:

1. Vamos observar alguns elementos que compõem essa história.

a) Qual o personagem principal?
b) O narrador é um dos personagens ou apenas um observador?

c) Onde acontece a história?
d) Em que dia e, aproximadamente, a que horas ocorrem os fatos relatados no texto?

2. Dos adjetivos abaixo, circule aqueles que não correspondem às características de Chuí.
tímido - medroso - pobre - decidido - corajoso

3. Havia seriedade nas ações de Chuí ou ele apenas estava brincando? Comprove sua resposta com um trecho do texto.

4. Na história, fica claro que a mãe de Chuí não gostou do que o filho fez. Que outra personagem também não aprovou as ações do menino? Copie um trecho do texto que justifique sua resposta.


Aspectos lingüísticos:

1. Identifique no 1º parágrafo do texto e escreva abaixo cinco substantivos.

2. Assinale a única seqüência em que o plural de todos os substantivos está de acordo com a norma padrão?
a) asas, dólares, álcoois, fóssis, nuvens, gases, degrais
b) táxis, lares, papéis, funis, sons, meses, chapéis
c) robôs, colheres, túneis, fuzis, reféns, deuses, cidadãos
d) baús, raízes, sóis, réptis, álbuns, fregueses, mamões
e) parênteses, nozes, anzóis, fusíveis, itens, adeuses, alemões

3. As regras de acentuação das paroxítonas são bem extensas... Porém, como já observamos em nossas aulas, as paroxítonas acentuadas - em sua maioria - terminam em ditongo.
Sabendo disso, encontre no texto e escreva abaixo cinco paroxítonas terminadas em ditongo.

4. Observe o trecho abaixo:
Chuí, imponente, estende os braços para a rua principal. Os motoristas enfim acreditam nele. E a imensa massa de veículos desfila ao comando único do pequeno maltrapilho.
Por que as duas palavras em destaque são acentuadas?

5. Quantas letras e fonemas, respectivamente, contêm a palavra “terríveis”?
a) 09 letras e 10 fonemas
b) 09 letras e 09 fonemas
c) 09 letras e 08 fonemas
d) 08 letras e 08 fonemas
e) 07 letras e 08 fonemas

6. Circule as palavras em que, no plural, o O tônico passa de fechado a aberto, como ocorre em
osso e ossos:
aeroporto – pescoço – forno – bolso – cachorro – globo



Produção de texto:

Na primeira parte deste bimestre, estudamos a paródia de contos de fadas. Lemos, ouvimos e produzimos diversas paródias em classe. Chegou o momento de resgatar o que aprendemos. Ponha sua imaginação para funcionar e crie uma versão diferente, divertida e bem atual para o conto Chapeuzinho Vermelho, uma história antiga que permanece tão presente entre nós.
Com o objetivo de auxiliá-lo, aqui vão alguma sugestões de roteiro para sua história:

A menina pode ser uma roqueira, uma patricinha, uma estudante, uma modelo, uma atleta, etc.
O lobo pode ser um cantor de rock, um metaleiro, um moto-boy, um atleta, um seqüestrador, um bandido, etc.
A vovó pode ser uma artista plástica, uma professora, uma artesã, uma dona de loja, uma empresária, etc.

Como a história acontece nos dias atuais, Chapeuzinho pode ir à casa da avó a pé, de carro, de moto, de ligeirinho, de patinete, de skate, de patins, etc. Pode passar pelo shopping, por uma pizzaria, etc.
Procure, ao narrar a história, fazer algumas descrições de personagens e de ambientes.


Critérios de avaliação da paródia

→ Texto criativo (atualização bem sucedida)
→ Coerência (presença de unidade de sentido, organização de idéias)
→ Coesão (ligação entre palavras, frases, parágrafos)
→ Linguagem (clareza, objetividade, adequação vocabular, desempenho gramatical)
→ Observância à quantidade de linhas.

Atenção!! Não ultrapasse o número de 25 linhas. Planeje-se!

quarta-feira, 23 de julho de 2008

O que essa imagem está comunicando?








SOS ararinha-azul não é apenas mais um livro voltado aos jovens para alertá-los sobre as monstruosidades que são cometidas diariamente no Brasil.
Por meio da ficção, a história fala de fatos reais de forma clara e direta. No livro, a escritora Edith Modesto apresenta o jovem Rafael, um menino da cidade grande que migra para Curaçá, um lugarejo do interior da Bahia, enquanto seus pais decidem passar uma temporada no exterior a trabalho. Na nova cidade, o jovem começa a morar na casa de sua avó.
Ao lado dos amigos locais de Curaçá, Rafael convive com as incríveis barbaridades cometidas contra animais silvestres, vítimas de contrabandistas gananciosos e pessoas simples que desconhecem a gravidade de seus atos. Em SOS ararinha-azul, Edith Modesto chama a atenção dos jovens brasileiros para a realidade insistentemente cruel com as ricas flora e fauna do País.

Em tempo: a edição 1.761 da revista Veja, de 24 de julho de 2002, traz a triste notícia de que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) reconheceu a extinção da ararinha-azul da natureza.
SOS ararinha-azul. Edith Modesto. 142 páginas

DESCRIÇÃO:

Ver as coisas com simplicidade não é tão simples assim. A poesia de Mário Quintana é prova disso. Em seus versos, a vida-nossa-de-cada-dia se revela profunda e bela... Além de divertida. Graças a seu olhar doce, sensível e bem-humorado, este gaúcho está entre os mais queridos de nossa lírica.
Esta antologia, dividida em 4 eixos temáticos, aborda assuntos recorrentes na obra de Quintana: a fantasia em "Paisagens sonhadas", o cotidiano em "O mundo gira", o humor em "Entre risos e espantos" e a metalinguagem em "O criador e a criatura".
O livro, que cobre toda a carreira de Quintana, apresenta uma grande riqueza de temas e de formas. Aqui encontramos sonetos, versos livres, aforismos, haicais, prosa poética... Diferentes modos de expressar uma coisa só: a grandeza desse poeta-passarinho, que nunca passa sem nos levar em suas asas.
Você deve saber que o papagaio costuma repetir uma palavra que é seu próprio nome: “louro! Louro! Louro!” O escritor Marcos Rey imaginou um conto em que a origem desse hábito é explicada. Conheça-a, lendo “O papagaio acusador”.

O PAPAGAIO ACUSADOR

– Louro! Louro etc.
Claro, é um papagaio que está falando. O etc. também significa louro porque a maioria deles não sabe dizer outra coisa. Falam louro desde que nascem, como a gente que logo aprende a chamar papai e mamãe.
Até aí, bem. Mas por que – eis a questão – os papagaios vivem repetindo essa palavra e a tal ponto que louro passou a ser apelido deles? Vou comprar um louro. Não é um gênio o meu louro? Eu sei e mesmo se não soubesse contaria.
Atenção, pois: havia uma casa que tinha três empregados, um louro, um preto e um vermelho. E havia também um papagaio ainda mudo. A casa era bonita, porém o que mais chamava o interesse dos visitantes estava na parede. Um relógio grande, vistoso e dos antigos.
Um dia, (pode ser uma tarde) o relógio desapareceu.
– Roubaram o meu cuco! – exclamou a dona da casa. Vou chamar um detetive para prender o ladrão.
O detetive veio, ouviu o caso e pediu um minuto para esclarecer o mistério.
Acontece que o papagaio vira o empregado louro pegar o relógio e, forçando a garganta, falou pela primeira vez:
– Lou-ro! Lou-ro! Lou-ro!
Era uma acusação.
O empregado louro levou um susto daqueles, mas não tão grande que o impedisse de pensar. Espertíssimo, disse à patroa e ao detetive:
– Ouçam o que ensinei ao papagaio. Lou-ro! Lou-ro! Foi difícil. Tive que treiná-lo durante meses. Mas consegui.
Ambos ficaram maravilhados.
O papagaio, irritado com a malandragem do empregado, prosseguiu:
– Lou-ro! Lou-ro! Lou-ro!
A patroa encantada:
– Lou-ro! Lou-ro! Lou-ro!
O detetive (um bobão):
– Lou-ro! Lou-ro! Lou-ro!
Bem, mais tarde o relógio foi encontrado no quintal pelo próprio empregado ladrão, e ninguém foi preso. Mas o papagaio não se conformou. Continuou acusando. O filho, o neto, o bisneto e o tataraneto dele, há mil anos, ainda estão nessa: acusando o louro. Bichinho insistente, não?
Olhem; mesmo se não acreditarem nisso, espalhem. História só vira história depois que todos já conhecem.

Marcos Rey. Antologia de contos pediátricos. São Paulo; Laboratório Aché. 1980.

Vamos "Quintanear" mais um bocadinho?

Canção da ruazinha desconhecida
Mário Quintana

Ruazinha que eu conheço apenas
Da esquina onde ela principia...
Ruazinha perdida, perdida...
Ruazinha onde Marta fia...
Ruazinha em que eu penso às vezes
Como quem pensa numa outra vida...
E para onde hei de mudar-me, um dia,
Quando tudo estiver perdido...
Ruazinha da quieta vida...
Tristonha ... tristonha...
Ruazinha onde Marta fia
E onde Maria, na janela, sonha...




Canção de nuvem e vento
Mário Quintana

Medo da nuvem
Medo Medo
Medo da nuvem que vai crescendo
Que vai se abrindo
Que não se sabe
O que vai saindo
Medo da nuvem Nuvem Nuvem
Medo do vento
Medo Medo
Medo do vento que vai ventando
Que vai falando
Que não se sabe
O que vai dizendo
Medo do vento Vento Vento
Medo do gesto
Mudo
Medo da fala
Surda
Que vai movendo
Que vai dizendo
Que não se sabe...
Que bem se sabe
Que tudo é nuvem que tudo é vento
Nuvem e vento Vento Vento!



O dia abriu seu pára-sol bordado
Mário Quintana

O dia abriu seu pára-sol bordado
De nuvens e de verde ramaria.
E estava até um fumo, que subia,
Mi-nu-ci-o-as-men-te desenhado.
Depois surgiu, no céu azul arqueado,
A Lua - a Lua! – em pleno meio-dia.
Na rua, um menininho que seguia
Parou, ficou a olhá-la admirado...
Pus meus sapatos na janela alta,
Sobre o rebordo... Céu é que lhes falta
Pra suportarem a existência rude!
E eles sonham, imóveis, deslumbrados,
Que são dois velhos barcos, encalhados
Sobre a margem tranquila de um açude...


A porteirinha
Mário Quintana

Sete anos já fizeste
Quando fui te visitar
Fiquei encantado a olhar
- com o sorriso que me deste -

uma linda porteirinha em teus dentes de rato.
Mas nem deves ficar triste,
Deixa de lado o recato.
Deves até tirar retrato sorrindo assim lindamente.
Fará bem a toda gente!
Num mundo tão mascarado
O sorriso mais sincero é o sorriso desdentado.



Cantiguinha de verão
Mário Quintana

Anda a roda
Desanda a roda
E olha a lua a lua a lua!
Cada rua tem a sua roda
E cada roda tem a sua lua
No meio da rua
Desanda a roda:Oh,
Ficou a lua
Olhando em roda...
Triste de ser uma lua só!



Noturno arrabaleiro
Mário Quintana

Os grilos ... os grilos ... Meu Deus, se a gente
Pudesse
Puxar
Por uma
Perna
Um só
Grilo,
Se desfiariam todas as estrelas!



Canção de domingo
Mário Quintana

Que dança que não se dança?
Que trança não se destrança?
O grito que voou mais alto
Foi um grito de criança.
Que canto que não se canta?
Que reza que não se diz?
Quem ganhou maior esmola
Foi o Mendigo Aprendiz.
O céu estava na rua?
A rua estava no céu?
Mas o olhar mais azul
Foi só ela quem me deu!



Poema do fim do ano
Mário Quintana

Lá bem no alto do décimo-segundo andar do Ano
Mora uma louca chamada Esperança:
E quando todas as buzinas fonfonam
Quando todos os reco-recos matracam
Quando tudo berra quando tudo grita quando tudo apita
A louca tapa os ouvidos
e
atira-se
e – ó miraculoso vôo!_
Acorda, outra vez menina, lá embaixo, na calçada.
O povo aproxima-se, aflito
E o mais velhinho curva-se e pergunta:
_ como é o teu nome, menininha de olhos verdes?
E ela então sorri a todos eles
E lhes diz, bem devagarinho para que não esqueçam
Nunca:
_ O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...



Canção do primeiro do ano
Mário Quintana

Anjos varriam morcegos
Até o jogá-los no mar.
Outros pintavam de azul,
De azul e de verde-mar,
Vassouras de feiticeiras,
Desbotadas tabuletas,
Velhos letreiros de bar
Era uma carta amorosa?
Ou uma rosa que abrira?
Mas a mão correra ansiosa
_ Ó sinos, mais devagar!_
À janela azul e rosa,
Abrindo-a de par em par.
Ó banho da luz, tão puro
Na paisagem familiar:
Meu chão, meu poste, meu muro,
Meu telhado e a minha nuvem,
Tudo bem no seu lugar.
E os sinos dançam no ar.
De casa a casa, os beirais,
_ Para lá e para cá _
Trocam recados de asas,
Riscando sustos no ar
Silêncios. Sinos. Apelos. Sinos.
E sinos. Sinos. E sinos. Sinos.
Pregoeiros. Sinos. Risadas. Sinos.
E levada pelos sinos,
Toda ventando de sinos,
Dança a cidade no ar
!

Mais alguns poemas de Quintana... Boa leitura!

CANÇÃO DA GAROA


Em cima do meu telhado,
Pirulin lulin lulin
Um anjo todo molhado
Soluça no seu flautim.

O relógio vai bater:
As molas rangem sem fim,
O retrato na parede
Fica olhando para mim.

Chove sem saber por quê...
E tudo foi sempre assim!
Parece que vou sofrer:
Pirulin lulin lulin...



O POETA E A SEREIA

Sereiazinha do rio Ibira...
Feiosa,
Até sardas tem.
Cantar não sabe:
Olha e me quer bem.
Seus ombros têm frio.
Embalo-a nos joelhos,
Ensino-lhe catecismo
E conto histórias que inventei especialmente para o seu espanto.

Um dia ela voltou para o seu elemento!

Sereiazinha,
Eu é que sinto frio agora...



CANÇÃO DO DIA DE SEMPRE

Tão bom viver dia a dia...
A vida assim jamais cansa...

Viver tão só de momentos
Como essas nuvens do céu...

E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência...esperança...

E a rosa louca dos ventos
presa à copa do chapéu.

Nunca dês um nome a um rio:
sempre é outro rio a passar.

Nada jamais continua,
tudo vai recomeçar!

E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas...


A MINHA RUA

É uma rua em que tenho o vício
De entrar, e onde eu nunca entrei,
E que vai dar na Babilônia, eu sei,
Ou nalgum porto fenício...

Se eu la entrasse, seria rei,
Ou morreria nalgum suplício...
Crimes que lá cometerei
Não deixariam nenhum indício...

Lá não se pensa, mas se responde
Conforme as rimas que um outro dá.
Exemplo: templo. É o templo onde

O senhor padre me casará
Com a linda filha de algum visconde
Ou do marquês de Maricá!




SONATINA LUNAR

Os padeiros da lua
derrubam farinha
na noite retinta.
Quem ganha? É o chão
que se pinta e repinta
de giz e carvão.


Rendilha de aranha
na face encantada,
moedinha de prata
escondida na mão,
minh`alma menina
fugiu para a mata.


Meu coração
bate sozinho
no velho moinho
da solidão.


Até eu me fujo...

Eu sou o corujo,
olhar enorme
que nunca dorme.
Nana, nana
nina, nina,
alma menina...
E sonha comigo

por alguns instantes,
onde estejas tu...
Sonha comigo
como eu era dantes!


Os padeiros da lua
derrubam farinha...
O chão se repinta
de giz e carvão...


Sonha,
menina,
na mata assombrada
enquanto o moinho vai rangendo em vão.





RITMO

Na porta
a varredeira varre o cisco
varre o cisco
varre o cisco

Na pia
a menininha escova os dentes
escova os dentes
escova os dentes

No arroio
a lavadeira bate a roupa
bate roupa
bate roupa


até que enfim
se desenrola
toda a corda
e o mundo gira imóvel como um pião!
Conteúdo programático4º bimestre

Leitura e interpretação de textos variados.
- Objetivos e modos de leitura. (p. 68-70)
- Procedimentos acerca da leitura crítica. (p. 107-108)
- Os textos e suas silhuetas.
(p. 87-89)


Aspectos lingüísticos:
- Acentuação gráfica das palavras paroxítonas.
- Identificação/flexão dos adjetivos. (p.188-190)
- Pronomes pessoais, pronomes demonstrativos e a coesão textual.
(p.151-192)

Produção oral:
- Declamação de poemas de Mário Quintana.
Produção escrita:
- Linguagem poética e linguagem cotidiana. (p. 65-68)
- Discurso direto e discurso indireto. (p. 106)
- Lenda.
(p. 109-111)

Leitura do livro paradidático:
- Dragões Negros, Heloísa Prieto. Ed. Moderna.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Bolo de Amizade


INGREDIENTES:

v 1/2 xícara (chá) de dignidade
v 3 confianças raladas
v 4 risadas
v 2 xícaras (chá) de respeito
v 2 1/2 xícaras (chá) de carinho
v 1 colher (sopa) de sinceridade


Cobertura:

v 1 colher (sopa) de amor
v 3 colheres (sopa) de perseverança
v 1 xícara (chá) de alegria
v ( Se desejar uma cobertura divertida, coloque 5 colheres de bom-humor)


MODO DE PREPARO:

v Bata tudo no liquidificador, primeiro a confiança acrescentando as risadas e a dignidade, depois os outros ingredientes misturando tudo, menos o carinho.
v Esse é misturado lentamente com uma colher.
v Asse em forno pré aquecido (l80ºC) por 40 minutos.
v Para a Cobertura coloque o amor numa tigela acrescentando logo em seguida a perseverança, a alegria e se desejar o bom humor, leve ao fogo, faça uma calda e coloque por cima do bolo.

Sarah Lavínia - 6º ano A - 2008
BOLO DA AMIZADE

Ingredientes

Ø 500g de Sinceridade
Ø 500g de Confiança
Ø 500g de Companheirismo
Ø ½ Compreensão
Ø ½ Transparência
Ø 04 Cálices de Colaboração
Ø 04 Unidades de Lealdade
Ø 12 Unidades de Respeito


Modo de Preparo

Coloque a sinceridade com a confiança e o respeito. Junte a transparência, a lealdade, compreensão, a colaboração e o companheirismo misturando sempre. E agora está pronto para desfrutar o fortalecimento de uma amizade.


Ricardo Nóbrega de Andrade Laurentino – 6º ano A
pastelão da amizade


Ingredientes:

1 xicara(chá)de sinceridade
1 respeito
2 dentes de carinho
3 afetos
800g de simpatia
300g de conversa
2 colheres de bom-humor
1 folha de solidariedade
1 pitada de cumplicidade
1 pitada de ombro amigo

Massa:
125g de apoio
125g de alegria
125g de calma

Modo de preparo:

Trabalhe a sinceridade e divida em duas partes: respeito e apoio. Coloque o recheio, pincele com alegria e leve para assar.

Isabelly Lyra – 6º ano D – 2008
Bolo da amizade

Ingredientes:


250g de compreensão
2 xícaras (chá) de simplicidade
4 risadas
½ xícara (chá) de carinho
1 xícara (chá) de tolerância
500g de amor fraternal
1 ½ colher (sopa) de respeito
Perdão para untar
Admiração para polvilhar


Modo de preparo:


Na batedeira, bata a risada, o carinho, a tolerância e o amor fraternal. Acrescente a compreensão derretida na água e bata até ficar homogêneo. Junte o respeito e misture delicadamente. Espalhe em uma forma 30 cm x 22 cm untada e leve ao forno por 40 minutos. Após 40 minutos no forno, leve à geladeira por 4 horas, polvilhe com abraços e sirva. Se desejar, acrescente o recheio de companheirismo e a calda de entusiasmo e saboreie um gosto de uma grande amizade

Marialice Freitas – 6º ano A
MUSSE DE AMIZADE

INGREDIENTES:

Uma caixa de confiança
1/2 xícara de perdão
2 xícaras de compreensão
1 lata de lealdade
2 bondades
2 colheres de carinho
Bom humor em fatias para decorar


MODO DE PREPARO:

Em uma tigela, coloque a confiança dissolvida no perdão, na compreensão, na lealdade e misture até incorporar. Na batedeira, bata a bondade em ponto de não acabar nunca, adicione o carinho aos poucos até obter uma amizade que jamais será esquecida. Misture delicadamente a lealdade e despeje em pessoas diferentes. Decore com o bom humor e sirva.

Camila Lopes – 6º ano A
Lasanha da amizade

Ingredientes:
500 g de massa de companheirismo
500 g de paciência
2 caixas de carinho
2 a 3 colheres de amor
2 a 3 colheres de fidelidade
500 g de confiança
500 g de compreensão
Sal agosto
2 copos de gentileza (mais ou menos)
1 pacotinho de felicidade.
3 colheres de humildade
1 caixa de molho de alegria
3 dentinhos de gentileza
1 pacotinho de simplicidade

Modo de Preparo:

1.
Cozinhe a massa de companheirismo. Após cozida, passe um pouco de manteiga para que não grude (reserve) Existem massas que não precisam de cozimento.
2.
Molho amizade: refogue a gentileza, a felicidade, a paciência, depois acrescente o molho alegria. Deixe cozinhar por 3 minutos (reserve).
3.
Molho amizade branco: derreta o amor, coloque as 3 colheres de felicidade e mexa, depois vá colocando a gentileza aos poucos e continue mexendo. Por último, coloque o carinho: dê mais uma mexida.
4.
Em uma forma, coloque no fundo um pouco de molho amizade e acrescente os ingredientes restantes: o molho amizade branco, o resto da massa. Leve ao forno por mais ou menos 50 minutos para gratinar e depois é só saborear.


Thamísia de Sousa Pereira - 6º ano A
Bolo de amizade

Ingredientes:

1 xícara de amizade
2 xícaras cheias de compreensão
1 xícara de humildade
1 copo grande transbordando de alegria
1 pitada de bom humor
1 colher de fermento de confiança


Modo de preparo:

Mexa as palavras, cuidadosamente. Acrescente a compreensão, a humildade e paciência, misturando tudo com muito jeito. Use fogo brando, nunca ferva!
Tempere com humor, alegria e confiança. Sirva porções generosas, sempre com muito amor. Não deixe esfriar, pois a temperatura ideal para provar é a do coração.
Bolo da amizade

Ingredientes:

200g de alegria
½ xícara de entusiasmo
3kg de confiança
2 xícaras de esperança
2 xícaras de amor
4 colheres de felicidade
2 colheres de sinceridade


Modo de preparo:

Descasque o amor. Abra o entusiasmo bem no centro e retire as sementes. Em seguida, bata no liquidificador a alegria, a felicidade, a confiança, a esperança e a sinceridade, despejando tudo numa vasilha. Junte o amor e o entusiasmo misturando bem.
Unte uma forma média, coloque a mistura e asse por aproximadamente 25 minutos.

Edson S. Cordeiro – 6º ano B - 2008

Amizade tem receita? Bom, se até então não havia receita para amizade, prepare-se para ler várias. Escolha a sua e "Bon appetit". Voilà!

Bolo da boa amizade

Ingredientes:

4 xícaras de muito amor (tem que se verdadeiro senão não presta)
½ xícara de carinho
4 colheres (de sopa) cheias de respeito
3 colheres (de sopa) cheias de alegria
½ colher (rasa) de felicidade
5 pitadas de coração bom


Modo de preparo:

Ponha o amor e o carinho em um lugar bem legal (Como em um parque de diversão). Depois, adicione o respeito, a alegria e a felicidade. Entregue tudo para o seu melhor amigo. Em seguida, coloque a pitada de coração bem em cima de sua cabeça.

Cobertura

Ingredientes:

1 caixa de abraços
1 caixa de beijos
3 colheres (de café) cheias de segredinhos
Risadas a gosto

Como preparar:

Misture tudo com um pirulito do sabor preferido de seu melhor amigo e ponha em cima do bolo.

Tempo de preparo: 3 horas
Rendimento: um amigo

Gabriela Ramos Rodrigues – 6º ano C - 2008