domingo, 31 de agosto de 2008

Delírio puro

Quanto mais louco
lúcido estou.

No fundo do poço que me banho
tem uma claridade que me namora
toda vez que eu vou ao fundo.

Me confundo quando bóio
me conformo quando nado
me convenço quando afundo.

No fim do fundo
eu te amo.


Chacal. Poesia marginal. Ática - Col. Para Gostar de Ler nº 39 – São Paulo, 2006


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