Sonho Longe
No campo,
o mato,
a enxada, a dança
do menino
que corta e carpe
e não descansa.
A boia
é fraca e fria.
A tarde, tão azul,
e tão e vazia.
A escola
é sonho longe.
O garoto trabalha
pro sustento
do irmãozinho.
Maria Dinorah. Mata-Tira-Tirarei. Porto Alegre, L&PM, 1985, p.21
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