quinta-feira, 2 de julho de 2009

Quintana, "mistério estranho" não é tua amada, mas esse teu poema!

DE REPENTE

Olho-te espantado:
Tu és uma estrela-do-mar.
Um mistério estranho.
Não sei...

No entanto,
O livro que eu lesse,
O livro na mão.
Era sempre o teu seio!

Tu estavas no morno da grama,
Na polpa saborosa do pão...

Mas agora encheram-se de sombra os cântaros

E só meu cavalo pasta na solidão.

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