sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Atenção: Há um bom exercício sobre pronomes pessoais já publicado. Para acessá-lo, vá ao índice do blog e procure o "cômodo" Pronomes pessoais. Bom desempenho!

Aguarde exercícios sobre acentuação das paroxítonas.


Aqui vão alguns trechos do livro Dragões Negros. Todos eles contêm palavras paroxítonas acentuadas. Os acentos dessas palavras, no entanto, foram retirados. A você cabe encontrar cada uma dessas palavras e acentuá-las adequadamente. Sucesso! (Dica: Há 38 palavras - contando as repetidas).


Um dia Tomio apareceu com um pequeno album de fotografias e me disse:

— Hoje eu trouxe essas novidades e tenho uma super-historia para te contar.

— Nos Estados Unidos era dificil para Akira e Midori encontrarem amigos. Frequentavam a escola, mas lá só ouviam piadas. Eram a única familia de imigrantes japoneses numa cidadezinha do interior.

Para piorar ainda mais, na escola tinha um menino terrivel chamado Bobby Brown. Ele vinha de uma familia que odiava estrangeiros e vivia contando vantagens.

Akira ficava com vontade de arrebentar com o tal do Bobby. Era facil. Bastava um golpinho de nada. Mas seu pai jamais o perdoaria: ele havia estado na guerra. Era um sobrevivente, por isso odiava a violencia.

— Meu filho, você é um ninja. O verdadeiro guerreiro não precisa desse tipo de luta. Ninjitsu é a lei do silencio

— Ninjitsu é a arte de ser invisivel.

Quando começaram os treinos, Akira mal alcançava a marca classificatoria. O professor nem imaginava que isso fazia parte do plano. o menino ninfa estava só iludindo o adversario.

o pareo seria dificil. Bobby teria um adversario à altura.

No dia da competição de salto com vara, a familia de Akira foi assistir à apresentação no ginasio esportivo.

De todas as conversas de adulto que ouvi lá em casa, houve uma que foi especialmente interessante. Maria-san preparara um belo jantar com varios pratos japoneses. Todos os convidados haviam ficado encantados com o seu talento para a culinaria, o bom gosto na decoração dos pratos e da mesa.

Foi assim: a menina se chamava Dulce e era filha do prefeito de Marilia, vinha de uma familia muito antiga, de proprietarios de terras, bem conservadora. Era filha única. Criada feito princesa. Tinha professora particular de francês, professora de piano, aula de pintura e trabalhos manuais, aulas de culinaria francesa, não dava para acreditar.

Tenho a impressão de que essa historia teria terminado em tragedia não fosse pela tia-avó da garota, dona Marina.

De vez em quando essa historia ainda volta à minha memoria, misturada com as lembranças de Maria-san, e sempre me dá mais alegria e certeza na vida.

Não é possivel ser assim. Seu Luiz vai perder a paciencia. Você vai ficar presa, de castigo. Precisa aprender a ser mais inteligente.

Lembro-me nitidamente de Maria-san sentada ao sol da manhã, contemplando um cacto — ela gostava de fazer vasos contendo cactos e orquideas —, e os cães espalhados, refestelados, adormecidos ao seu redor.

Aqueles anos da moda hippie eram curiosos. Havia uma especie de ditadura da aparencia.

E, quanto mais eu crescia, mais eu percebia que o mundo ia além das aparencias.

Na semana seguinte, uma funcionaria do consulado japonês telefonou lá para casa pedindo para marcar uma visita. A familia reuniu-se para recebê-la, e ela nos disse:

No inicio foi dificil para os japoneses, porque tudo era dferente: a lingua, a escrita, a comida, os hábitos, os trajes


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