quinta-feira, 17 de julho de 2008

Leia, atentamente, este Cartum de Quino:

TEXTO 1



Estudo do texto:


1. O Cartum é organizado em cinco cenas. Que tipo de problema o personagem percebe que tem na 1ª cena?

2. Observe, com bastante atenção, na 2ª cena, o balão de fala e o local onde está o personagem.
Com quem ele está falando? Como você chegou a essa conclusão?


3. Observando a 3ª e 4ª cenas, percebemos que o homem de avental examina o cliente e depois escreve algo em uma espécie de bloco. Pela lógica, o que ele estaria escrevendo?

TEXTO 2

Você acha possível alguém dizer como é alguma coisa, sem nunca tê-la visto antes? No texto a seguir, isso acontece.


O CAMELO EXTRAVIADO


Um condutor de camelos perdeu o seu camelo e, encontrando um homem, perguntou-lhe:
— Por acaso, o senhor não encontrou um camelo extraviado?
O homem respondeu:
— Não é um camelo cego do olho esquerdo?
— Sim.
— Que perdeu um dente de cima?
— Sim.
— Que mancava da perna esquerda traseira?
— Sim!
— Que carregava milho de um lado e mel do outro?
— Sim! O senhor não precisa apresentar mais detalhes. É exata­mente o camelo que procuro. Estou com pressa. Onde o senhor o viu?
— Eu não vi camelo nenhum, respondeu o homem.
— O senhor não viu? E como pôde descrevê-lo tão detalhadamente?
— Porque sei me servir dos olhos para observar as coisas. A maioria das pessoas tem olhos que não lhes servem de nada. Eu sabia que um camelo havia passado, porque vi seus rastros. Sabia que era cego do olho esquerdo, porque só pastou o capim do lado direito. Sabia que perdeu um dente de cima, porque deixou falhas nas raízes que mordeu. Sabia que mancava da pata esquerda traseira pelas marcas diferentes deixadas no chão do lado esquerdo. Notei que aves comiam os grãos de milho que foram caindo à esquerda. Sei que o mel escorreu do lado direito, porque observei muitas moscas juntas desse lado. Sei tudo sobre o seu camelo, mas não o vi.

Extraviado: desaparecido; sumido.
Falha: marca; defeito.

( Mark Twain)


Estudo do texto:

1. O texto foi escrito sob a forma de um diálogo, isto é, de uma conversa.

a) Quem está dialogando no texto?

b) Qual é o assunto do diálogo?

2. O homem que descreve o camelo não o viu, mas, usando sua capacidade de observação, indicou várias características do animal. Como ele concluiu que o camelo:

a) era cego do olho esquerdo?

b) havia perdido um dente de cima?

3. O que o homem quis dizer com: “A maioria das pessoas tem olhos que não lhes servem de nada”? E o que isso tem a ver com o que você estudou sobre “entrelinhas”?



Aspectos lingüísticos:


1. Leia os textos a seguir e indique se eles utilizam linguagem verbal, não verbal ou mista.




2. Na página 151 do nosso livro, encontramos a seguinte mensagem:

O aprendizado sobre os conhecimentos lingüísticos não se limita ao período escolar, mas estende-se ao longo da vida por meio da leitura constante de textos variados.

Você concorda com o que foi dito acima? Justifique de maneira clara sua resposta.

3. A rua é um espaço público onde muita coisa acontece. Nela temos muitos exemplos de comunicação sem palavras. Cite, a seguir, seis casos bem comuns dessa comunicação não verbal.


“Se não der frutos, valeu a beleza das flores; se não der flores, valeu a sombra das folhas; se não der folhas, valeu a intenção da semente.” (Henfil)



Sucesso!

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