À tarde, o cavalinho branco
está muito cansado:
mas há um pedacinho do campo
onde é sempre feriado.
O cavalo sacode a crina
loura e comprida
e nas verdes ervas
atira sua branca vida.
Seu relincho estremece as raízes
e ele ensina aos ventos
a alegria de sentir livres
seus movimentos.
Trabalhou todo o dia tanto!
desde a madrugada!
Descansa entre as flores, cavalinho branco,
de crina dourada!
MEIRELES. Cecília. Ou isto ou aquilo. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1981, p. 64.
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